A Estação de Tratamento de Água do SAAE do bairro Volta Redonda mensalmente acolhe estudantes e professores de várias instituições de ensino para visitas técnicas e orientações pedagógicas e ambientais. Essa semana, passaram pelo local alunos da Universidade Estadual do Maranhão, Unifacema e Colégio Militar 02 de Julho.
Da UEMA, campus Caxias, foram 15 estudantes do curso de Licenciatura em Química. Uma aula bem diferente e bastante proveitosa para conhecer os processos – desde a captação até à distribuição da água.
Estudantes do 7º e 8º período do curso de Engenharia Civil da Unifacema também acompanharam de perto o funcionamento da ETA Volta Redonda. A visita técnica é uma das atividades oferecidas pela disciplina de Saneamento Básico.
“A visita foi uma oportunidade de trazer os alunos para conhecerem, na prática, o funcionamento da estação de tratamento, pois na sala de aula temos todo o conhecimento teórico, por meio dos livros e portarias. Aqui eles vivenciam, conhecem os laboratórios e aprendem muito mais”, enfatiza a professora da Unifacema, Wdyelle Matos.
As etapas do processo de tratamento da água – desde a coleta até á distribuição – chamaram a atenção do estudante Luis Felipe. “Todas as etapas desde a coleta até à separação dos resíduos até chegar a parte da coleta das amostras que são levadas para o laboratório para os testes físico-químicos pra saber se realmente está tratada e dentro dos padrões antes de serem enviadas pras nossas casas”, considerou o estudante.
Alunos do 7º ano do Colégio Militar 2 de Julho também visitaram a estação. A visita técnica faz parte do projeto Interdisciplinar “Água: recurso indispensável à vida”, por meio do qual acompanharam todo o processo de tratamento da água, e aprenderam sobre o consumo consciente da água potável.
Para o químico industrial do SAAE, Edson Mauro, essas visitas têm um grande poder de conscientização. “É muito bom receber esses estudantes e mostrar pra eles o nosso trabalho aqui na estação. A gente esclarece e orienta como a água é tratada e apresenta os canais de comunicação com o SAAE, assim, eles saem daqui mais conscientes, e multiplicam esse conhecimento para os familiares, amigos e a comunidade onde vivem”.
